terça-feira, dezembro 06, 2011

Passem os anos que passarem

Sei que ela vai sempre perguntar por mim com aquele sorriso que lhe ilumina a cara bonita e vai dizer-me para ir lá a casa com a mesma alegria e entrega que fazia quando tínhamos 12 anos. Como se entretanto, não se tivessem passado mais de 20 anos, ela não fosse já mãe de dois filhos e eu não vivesse noutra cidade. Nunca vou. Minto, há pouco tempo fui, reencontrámo-nos no casamento dela e falámos umas quantas vezes ao telefone. Só que, embora pareça, não foi ontem e, se começarmos a fazer as contas foi há dois ou há cinco anos. Felizmente, são dias que não têm o peso real do tempo. Passe o tempo que passar, sei que ela vai lá estar, tal como sempre esteve. Sem subterfúgios.

4 comentários:

Sinnerman disse...

Chama-se amizade, né?? Eu tenho esperança que os meus amigos tenham essa ideia minha (não, não sou muito presente. Mas se for preciso basta darem-me um toque...)

Cristina disse...

Já teve o segundo? Outro rapaz?

Vanita disse...

Estaremos a falar da mesma pessoa? Mas sim, já teve :)

cristina disse...

Confundi com outra amiga que tiveste na infância e que, acho, também já teve o segundo.