Sei que ela vai sempre perguntar por mim com aquele sorriso que lhe ilumina a cara bonita e vai dizer-me para ir lá a casa com a mesma alegria e entrega que fazia quando tínhamos 12 anos. Como se entretanto, não se tivessem passado mais de 20 anos, ela não fosse já mãe de dois filhos e eu não vivesse noutra cidade. Nunca vou. Minto, há pouco tempo fui, reencontrámo-nos no casamento dela e falámos umas quantas vezes ao telefone. Só que, embora pareça, não foi ontem e, se começarmos a fazer as contas foi há dois ou há cinco anos. Felizmente, são dias que não têm o peso real do tempo. Passe o tempo que passar, sei que ela vai lá estar, tal como sempre esteve. Sem subterfúgios.
4 comentários:
Chama-se amizade, né?? Eu tenho esperança que os meus amigos tenham essa ideia minha (não, não sou muito presente. Mas se for preciso basta darem-me um toque...)
Já teve o segundo? Outro rapaz?
Estaremos a falar da mesma pessoa? Mas sim, já teve :)
Confundi com outra amiga que tiveste na infância e que, acho, também já teve o segundo.
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