sábado, outubro 08, 2011

Lolita, de Vladimir Nabokov

Perante o horror da violação de uma criança emerge a beleza de uma escrita inebriante que nos transporta para uma realidade que vai para além do moralmente aceitável. Altamente condenável, o relato de Humbert baralha-nos as convenções e nunca nos deixa contra ele. Um escritor que consegue esta proeza tem toda a minha admiração. E sim, continuo acérrima na postura contra a pedofilia. Mas, talvez por isso, não consiga deixar de me surpreender com a magia deste livro.

2 comentários:

Neni disse...

Quando me disseste que ainda não sabias se gostavas fiquei expectante. Ainda bem que gostaste e concordo em pleno com as tuas palavras. Não tem nada que ver com concordar com pedofilia, mas aquilo é beleza pura.

Vanita disse...

Quando disseste que tinhas gostado, fiquei tranquila. Por norma, gosto das mesmas coisas que tu :)