Vanita, 32 anos, 10 de experiência profissional especializada, menos de 1000/mês.
5 comentários:
Anónimo
disse...
Professora, 24 anos de experiência profissional, com acréscimo de horas extras não remuneradas - sim, também sou prof.ª relatora - e, nada mais nada menos que 1500 euros mensais. Ao fim de tanto tempo, com mestrado, pós-graduações e afins, também eu estou "à rasca", apesar de não pertencer à "geração rasca". Um beijinho para si, que tanto me apraz ler.
Vanita, podes ficar chateada comigo, mas não percebo mesmo essas situações. Como é que te sujeitas a isso? Como é que "vocês" se sujeitam a isso?! Ou será que um estagiário consegue fazer um trabalho tão ou mais competente que alguém com 10 anos de experiência? Se assim for, então compreende-se. Na minha área, que acho que sabes qual é, não há dessas tretas. Se querem contratar estagiários abaixo dos 1000€, contratem à vontade. Resmas deles. Um batalhão. Depois é ver tudo a arder. Mas se querem experiência, pagam! E às vezes, nada pouco.
Compreendo os que se acomodaram. Os chamados mil-euristas que continuam à espera do Pai Natal, que é como quem diz, que a empresa, onde têm o rabo pesado há anos, os recompense pelo seu trabalho. Isso em Portugal é quase como que uma miragem. Mas sei que tu até mudaste de empresa recentemente, e por tal, não compreendo...
Conheço bem a tua área, o meu irmão também trabalha nela e pede o que quer, faz o que quer. A minha, infelizmente, é muito diferente. Não sou a única nesta situação. É isto ou o desemprego. Até te digo mais, quando mudei de empresa, no verão, fiquei a ganhar menos. E tenho que me dar por satisfeita porque fui a primeira a orientar-me num grupo que, de repente, ficou sem trabalho. E não, não é por falta de competência nossa. Os estagiários da área ganham quantias de fazer corar as pedras da calçada. Nem sei como não morrem à fome...
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Professora, 24 anos de experiência profissional, com acréscimo de horas extras não remuneradas - sim, também sou prof.ª relatora - e, nada mais nada menos que 1500 euros mensais. Ao fim de tanto tempo, com mestrado, pós-graduações e afins, também eu estou "à rasca", apesar de não pertencer à "geração rasca".
Um beijinho para si, que tanto me apraz ler.
Sempre a surpreenderem-me, os meus leitores...:)
Vanita, podes ficar chateada comigo, mas não percebo mesmo essas situações. Como é que te sujeitas a isso? Como é que "vocês" se sujeitam a isso?! Ou será que um estagiário consegue fazer um trabalho tão ou mais competente que alguém com 10 anos de experiência? Se assim for, então compreende-se. Na minha área, que acho que sabes qual é, não há dessas tretas. Se querem contratar estagiários abaixo dos 1000€, contratem à vontade. Resmas deles. Um batalhão. Depois é ver tudo a arder. Mas se querem experiência, pagam! E às vezes, nada pouco.
Compreendo os que se acomodaram. Os chamados mil-euristas que continuam à espera do Pai Natal, que é como quem diz, que a empresa, onde têm o rabo pesado há anos, os recompense pelo seu trabalho. Isso em Portugal é quase como que uma miragem. Mas sei que tu até mudaste de empresa recentemente, e por tal, não compreendo...
Conheço bem a tua área, o meu irmão também trabalha nela e pede o que quer, faz o que quer. A minha, infelizmente, é muito diferente. Não sou a única nesta situação. É isto ou o desemprego. Até te digo mais, quando mudei de empresa, no verão, fiquei a ganhar menos. E tenho que me dar por satisfeita porque fui a primeira a orientar-me num grupo que, de repente, ficou sem trabalho. E não, não é por falta de competência nossa. Os estagiários da área ganham quantias de fazer corar as pedras da calçada. Nem sei como não morrem à fome...
Ah, quanto à tua pergunta da outra vez, não não me vou casar. Quero é comprar uma casa mas, como este salário, não sei se consigo sobreviver... ;)
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