domingo, janeiro 23, 2011
Andava eu na escola primária...
Quando Cavaco Silva foi eleito como Primeiro-Ministro. Também nessa altura, usava o chavão da aposta na juventude, na geração a quem queria entregar o futuro do país. Mais de 20 anos depois, reeleito como Presidente da República, continua com o mesmo discurso. Só que, pelo meio, há uma geração que cresceu e se tornou adulta, essa mesma, em quem o então Primeiro-Ministro queria apostar. Uma geração que anda à deriva, entre recibos verdes, a casa dos pais e os centros de emprego. Uma geração hipotecada, sem rumo certo e pouca esperança no futuro imediato. Se serviu de lição? A resposta está aí, algures entre os números da abstenção e a reeleição do principal responsável pelo estado a que o país chegou.
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3 comentários:
Os recém licenciados (e não só) andam a fazer estágios profissionais não remunerados. Lido de perto com um caso de uma amiga. E assusta-me. Em menos de 2 anos também eu vou estar mandado à selva a lutar por um ordenado.
Prepara-te, que isto não está fácil para ninguém. Coragem :)
País de memória muito curta...
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