quarta-feira, setembro 29, 2010

Fui ao cu de Judas*

E não gostei. Aprendi que a primeira impressão que temos de alguma coisa, não existe por acaso. Se não gostas à primeira, dificilmente gostarás nas próximas vezes. Não insistas. Foi o que se passou com a Blanco. Sim, a Blanco. Podem espancar-me, fashionistas dos blogues. Não tinha ficado entusiasmada com o conceito na Fuencarral em Madrid, não é agora na Amadora, ou na Pontinha ou lá o que é aquilo, que a coisa vai mudar. Aprendi que não vale mesmo a pena insistir. Lojas tipo armazém não são para mim. A visão de tanto amontoado assusta-me e mais depressa me vejo porta fora do que procuro uma peça de roupa que seja. Já é assim com a H&M e a C&A, junta-se agora a Primark à lista. Espanquem-me. Sem dó, porque eu mereço. Sim, porque depois vejo as pessoas com peças lindas de morrer, mas eu não tenho talento para as encontrar. Cada um é para o que nasce, eu não sou para isto. Lamento. Aprendi que os donos das lojas deviam pagar multas pela iluminação dos provadores de roupa. Uma pessoa fica deprimida com aquilo, por amor de Deus! Sai-se dali com um plano de dieta rigorosíssimo que só uma passagem pelo McDonald's consegue acalmar. Não se faz. Mais importante que tudo, aprendi que não gosto de comprar roupa. Nunca pensei ver este dia chegar.

* Que outro nome dar aquela terra de ninguém onde fica o Dolce Vita Tejo? Pois.

2 comentários:

Rui disse...

Cada vez que entro na Primark, fico com a ideia que a loja vai fechar nos próximos 10 minutos e que a maioria das pessoas corre perigo de vida se não saírem de lá com 20 peças de roupa... e ainda só têm 3 na mão. Não gosto. Parece uma versão gigante do meu quarto de adolescente desarrumado, com roupa a condizer. Blarghh!

bf disse...

Epá, é mesmo... Um horror. Na Primark senti que estava na feira e que cada banca era uma banca de ciganos. Além de que achei TODAS as peças feias. E por todas entenda-se: MESMO TODAS! ;)