sexta-feira, outubro 23, 2009

Eis-me aqui!

Num hospital público da capital. O ar é fétido e pesado, tresanda a doença. As cadeiras inundas da sala de espera seguram doentes pouco cuidadosos. Gente que não leu nada sobre a forma de propagação da temida Gripe. Gente que tosse a dois lugares de mim, como se nada fosse. As fardas encardidas dos auxiliares ou o branco sujo das batas dos médicos não inspiram confiança alguma. Vai-se à casa-de-banho em cuidados mil e no final acabamos, inadvertidamente, por tocar na maçaneta da porta. Gaita, não tinha saudades disto. E nunca mais chamam o meu nome. Ao mesmo tempo rezo para que corra tudo bem...

Update: Afinal já me tinham chamado, devia estar distraída ao telemóvel. Mas se para ser atendida por este Deus italiano de olhos castanho-mel e pronúncia acentuada do país mais romântico do mundo tinha de esperar estas horas, não me importo. Curaram-me mais os olhos doces dele do que o resto. Aliás, já não me lembro do que lá fui fazer. Também pode ser da anestesia, que pode!

Update II: Esta dorzita de garganta que me está a atacar é que já não tem tanta piada. Ai o camandro!

4 comentários:

continuando assim... disse...

loool

tens razão, no outro dia também fui às urgências no Hospital com o meu pai ( nada de muito grave), e ía desmaiando quando vi o médico, tão lindo e tão jovem e simpático!!!

e lembrei-me que nos tempos em que andava de hospital em hospital oara os visitar... raio de tralho!! :(... não havia m+edicos assim...
ou seria eu que não via? ...mas acho que não havia não!!

bj
teresa

Kitty Fane disse...

Então que se passou? Anestesia? Então? Foi do furúnculo?

Beijinho grande e espero que corra tudo muito bem

Vanita disse...

Sim, Kitty, foi esse grande malvado. Criou um abcesso e teve de ser lancetado. A anestesia foi só no joelho, para não doer tanto. Está tudo bem, obrigada!

Beijos ;)

Anónimo disse...

As melhoras!