quarta-feira, agosto 13, 2008

Morri...

Morri...
No dia em que acreditei em ti
e no amor que sentias por mim.
No dia em que mudaste a tua vida
só para estar ao pé de mim.
Que mulher não se rende ao homem que larga tudo
para ficar ao seu lado?
Que homem toma uma atitude dessas
de ânimo leve?
Morri...
Porque acreditei
Porque me entreguei
Porque sonhei, lutei e amei
Porque foi tudo em vão
Morri...
Mas volto a renascer
Por mim!

13 comentários:

Anónimo disse...

Não é morrer... Apenas aprender a viver de novo :-)

Tânia Gaspar disse...

:)

Kitty Fane disse...

Morreste agora. Ele é que morreu para ti. :-D

Anónimo disse...

Poderia ter sido eu a escrever este post... passei pela mesma experiencia a pouco tempo...
mas nao morri... o que nao nos mata torna-nos mais fortes... pelo menos é o que dizem...
de uma leitora do teu blog

Anónimo disse...

Por ti. Essencial. Sempre por ti. Porque tu mereces melhor.

Rui disse...

É muito mau quando investimos demasiado e não dá em nada. Principalmente ao fim de anos. Bem, pelo menos não chegaram ao ponto de arranjarem casa... e terem cães... e... vou ali beber uma jeca e olhar para o infinito durante uns 30 minutos e já volto.

Anónimo disse...

Já por aqui passei várias vezes hoje (obrigada, Vanita, pelos comentários e pela força!), leio o poema de fio a pavio, abro a caixa de comentários, leio-os (às vezes um novo) e acabo por me ir embora sem dizer nada...
A história que contas nestas palavras é absolutamente aterradora. Não consigo pensar-me nessa situação e custa-me dizer seja o que for...
Depois penso o que sentiria se me dissessem "vá, ergue a cabeça!" e talvez fosse como ouvir nada...
Não sei... Só queria deixar-te aqui um abraço!:)
Beijinho*

Vanita disse...

Obrigada Lua, és uma querida! Aliás, todos vocês são fantásticos. É como dizem, um dia atrás do outro.

Micaela Neves disse...

Tudo o que havia para te dizer sobre isto, foi dito durante esta madrugada. Desculpa se não te compreendo ou se, em algumas coisas, não vou de encontro ao que tu pensas. No teu lugar, certamente estaria como tu, mas sabes que quem está por fora, vê tudo com outros olhos.
Acima de tudo TU! E tens de gostar de ti antes de gostares seja de quem for. Até porque ninguém merece.

Não conheço o outro lado, não sei o outro lado. Mas não gosto do outro lado! Outro lado que me desculpe... Ou melhor, quero lá saber do outro lado. Quero é que esse grande (...) e estúpido lado se lixe num lugar bem longe daqui.

Micaela Neves disse...

AH. Não morreste nada. Se não morreste com coisas bem piores e muito mais graves do que isto, também não é isto que te vai matar. Nunca!

oxenbury disse...

parece q por vezes só uma das pessoas luta contra o vento, o outro deixa-se simplesmente ir...
parabens pelo poema, é um bocadinho de muita gente!

Anónimo disse...

antes demais desculpa o atraso, mas já não me ligava há imenso tempo. Parabéns, é preciso muita coragem para publicar um poema desses, tanta que tive de ler várias vezes para ter a certeza que era mesmo teu.

Mas não, não morreste, só doeu horrores e fez-te sentir a pessoa mais triste e só à face da terra. E também é bom viver esse momento. Aliás, é preciso.

Mas depois vem a fase de levantar a cabeça, aquilo que eu espero que já estejas empenhada em fazer. E é nessa altura que pensas em ti, dás valor a ti própria e tornas-te um pouco egoísta para encontrares o teu equilíbrio e lembrares que estar sozinha nem sempre tem de ser mau.

Isto parece uma receita, mas claro que custa tanto que parece que nos estão a arrancar um bocado. Só que só tu é que te podes levantar.

Acredita em ti, és uma grande mulher.

Beijinhos.

JB

Ti disse...

Muito "de dentro"! gostei...