Hoje fui ao médico! Quem me conhece sabe do que falo. Criei este blog na véspera da última visita, há quase oito meses. Na altura estava um verdadeiro trapo humano. De angústia pelos resultados dos exames que me tinham roubado a alegria dos últimos meses. Mas não só. Uma semana antes, o meu namoro tinha terminado. Um duro golpe que ainda estava a tentar digerir. Hoje, passado tanto tempo, a angústia é bem menor. O medo continua lá e acho que nunca vai deixar de existir. Mas bolas, estou viva e, tanto quanto sei, as minhas hipóteses deverão ser iguais às de qualquer ser humano [isto tem muito que se lhe diga mas não me apetece!]. A experiência que passei, essa, vai ficar para sempre gravada no meu coração. Mesmo o facto de, pelo meio, ter conseguido viver a vida com tudo o que ela tem de bom e de mau para dar. Sobrevivi e estou cá para contar. Com um grande sorriso!
3 comentários:
Parece um cliché muita fedorento, mas aquela do o que não nos mata torna-nos mais fortes, nas mãos certas, não é apenas verdade: é uma enorme responsabilidade para connosco.
E como diz o Jeff Buckley na "Lover", it's never over...
Bem vindo de volta!! Se não fores tu, tenho a sensação que falo para o vazio :)
Estar vivo não é o contrário de estar morto mas sim o contrário de desistir, de desanimar, de despir a alma e crer que somos só corpo. Não somos. Somos mais do que isso. E temos mais do que isso para dar. Temos muito mais do que isso como arma de arremesso contra as mil montanhas que se nos atravessam no caminho. E tu podes ser pequenina mas tens caparro suficiente para o montanhismo da vida. Aguenta e cara alegre, miúda.
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