Ouvi dizer
Que o nosso amor acabou
Pois eu nao tive a noção do seu fim.
Pelo que eu já tentei
Eu não vou vê-lo em mim
Se eu não tive a noção de ver nascer o homem.
E ao que eu vejo
Tudo foi para ti
Uma estúpida canção que só eu ouvi
E eu fiquei com tanto para dar
E agora não vais achar nada bem
Que eu pague a conta em raiva
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Ouvi dizer
Que o mundo acaba amanhã
E eu tinha tantos planos p'ra depois
Fui eu quem virou as páginas
Na pressa de chegar até nós
Sem tirar das palavras seu cruel sentido.
Sobre a razão estar cega
Resta-me apenas uma razão
Um dia vais ser tu
E um homem como tu
Como eu não fui
Um dia vou-te ouvir dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
Sei que um dia vais dizer
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
E pudesse eu pagar de outra forma
A cidade está deserta
E alguém escreveu o teu nome em toda a parte
Nas casas, nos carros,
Nas pontes, nas ruas...
Em todo o lado essa palavra repetida ao expoente da loucura
Ora amarga, ora doce
Para nos lembrar que o amor é uma doença
Quando nele julgamos ver a nossa cura
PS - Saudades dos Ornatos, saudades da voz cavernosa do Vítor Espadinha...
2 comentários:
és uma copiona... os ornatos são a minha banda... o manel cruz pertence-me, cada uma das suas letras explica uma parte da minha vida..mas, pronto, não podemos querer as coisas boas só para nós...e ainda bem que gostas deles (quem sabe assim não voltam um dia)..
e já agora, "V. não quer chorar, guarda nela sem ter razão, as negras ondas do mar, tenta ver no cordão que te une à razão, quão pior é morrer devagar.. V. não quer chorar, mas seus olhos vertem a dor de morrer para não matar"
a.
És lindo! Obrigada por me dedicares estes refrões que não são meus mas falam tanto de mim... como as músicas que falam de ti ;)
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